Fazendo Cultura!: JAIR ARAGÃO, VEREADOR: PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

JAIR ARAGÃO, VEREADOR: PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

DEPUTADA ALICE PORTUGAL
E EX-VEREADOR JAIR ARAGÃO

Jamais me reportei na polêmica de assumir ou não a Câmara Municipal de Governador Mangabeira, com o pedido de licença do vereador Gilson, até por respeito ao outro postulante, sem entrar no mérito da questão do equívoco da mudança da sigla partidária sem uma justa causa. Jamais procurei o representante da câmara para apresentar qualquer denúncia de irregularidade na situação partidária de Nerinho ou qualquer tipo de articulação ou pressão. Foram eles que viram a necessidade de consultar a JUSTIÇA. Não participei de nenhuma articulação do meu próprio grupo. Sequer, tive apoio do meu próprio partido, o PT (Partido dos Trabalhadores). Até porque, um fraco vereador não pode ser um forte presidente de partido para defender os interesses de um humilde filiado, num fato que tornou-se polêmico nos quatros cantos da cidade, até mais polêmico que a posse do vereador licenciado na secretaria de educação do município. (Estranhei a omissão da imprensa local ao fato).

Embora, sabemos que as articulações das duas correntes: - de situação e oposição ficaram assustados em saber das possíveis possibilidades de Jair Aragão voltar ao parlamento mangabeirense -. (Não sei o porquê do susto).

O grupo de situação já tinha a opção do substituto desde a primeira reunião. A oposição, por sua vez, não queria Jair Aragão, até certo ponto compreensível, porque jamais falei ou falarei a linguagem deles. Aliás, foi uma preocupação do ex- prefeito José Santana e do ex-vice Marcelo Pedreira que viam como uma ameaça a minha volta à câmara. Sei de fonte certa, que participou do diálogo do grupo da oposição.

O vereador licenciado Gilson, esteve na minha residência por duas vezes para afirmar que consultou o advogado da câmara Marcelo Pedreira e o presidente Albano Fonseca e o próprio advogado particular do vereador e que todos foram unânimes em afirmar, que com sua licença da vereança, o substituto natural seria Jair Aragão. Quem sou eu para ir de encontro aos argumentos de advogados, vereador e o presidente da câmara?!

Não tive acesso ao relatório e o teor da consulta enviado pela Câmara Municipal deste município ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que deveria explicar com detalhes a situação partidária dos concorrentes pela vaga deixada na Câmara Municipal, bem como não tive acesso ao teor do parecer do TRE. Só recebi um aviso verbal, via telefone, por volta das 09:00 hs, da última quarta-feira, 26/10, do presidente da câmara Albano Fonseca, de que a meritíssima Juíza Eleitoral tinha decidido por Nerinho. Que acato respeitosamente a decisão, mas tenho o direito de não concordar. Contudo, desejo a meu amigo Nerinho uma boa estadia na casa da cidadania e que ele possa bem representar o nosso povo que tanto necessita e merece de representantes independentes, íntegros e idôneos.