sexta-feira, 15 de outubro de 2010
MINHA SINGELA HOMENAGEM AOS PROFESSORES E PROFESSORAS
Sou do tempo não muito longínquo, que via na imagem da professora uma segunda mãe, e na escola a extensão da minha casa. As professoras com posturas de educadoras natas, até porque a própria época exigia. As formandas em professoras festejavam como se fosse um casamento ou um noivado. Portanto, ser professora era uma questão de honra e esse comportamento era passado para os alunos atráves das aulas, seriam elas de matemática, história, português e até na aula de educação física, hoje, coisa rara ou simplesmente extinta do curriculum escolar. Logo me vem a lembrança da saudosa professora de portugues Lícia Rocha Cerqueira (professora Raquel), professora de matemática Marlene Moura, Professora Miriam Fonseca, professora Diva Nascimento, professora Terezinha Dias, minha primeira professora Roselita Barreto e outras. Se aqui fosse citar todas, tornava-se uma lista incomensurável. Observava nos semblantes das professoras o desejo de transmitir o verdadeiro aprendizado para os alunos, às vezes sendo rigorosas, às vezes conselheiras e às vezes dóceis, compreensivas e amigas. Do primário para o primeiro grau tínhamos que fazer o quinto ano, chamado admissão para o ginásio. As professoras tinha a preocupação de nos mostrar o caminho de uma nova fase porvir que era o curso de ginásio (primeiro grau). Chegávamos à primeira séria já preparados com os ensinamentos do curso primário. Estou me referindo mais às professoras porque durante minha vida de docente convivi mais com elas. Contudo, os poucos professores que tive também foram amigos, pais. Lembro do professor Agnaldo Viana a quem o chamo de meu eterno professor. Agnaldo Viana com suas frases educativas: 'avante a pátria ser servil', 'quem não vive para servir não serve para viver', 'nosso ideal é muito expresso, estudar e ser útil ao país'. Ainda de forte lembrança a postura do professor e diretor do CECOM Agnaldo, quando os porteiros nos barravam na portaria quando nos faltavam parte do fardamento: sapatos, meias, ou a camisa e calça que não teve tempo para enxugar. Daí, o mencionado professor chegava até a portaria bravo da vida e ordenava a abrir os portões esbravejando: é melhor o aluno tá na sala de aula sem meias ou sapatos a tá na rua vagabundando. São estes exemplos que trago comigo até hoje e tento passar para meus filhos e netos. É com estas lembranças que homenageo a todos os professores e professoras, meu irmão Janio Aragão. Se não fossem as intervenções deles, com certeza não estaria elaborando esta pequena redação. Os professores e professoras são de suma importância para o futuro da nação e do mundo. Os alunos é que mudaram e não vêem os educadores como a baliza de um mundo melhor.
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