sábado, 23 de outubro de 2010

SETENTA ANOS DE PELÉ

Setenta anos de Pelé. Ou melhor, setenta anos de glória, setenta anos de história, setenta anos de uma nova era. O futebol brasileiro é medido em duas fases: antes e depois de Pelé. Porque não dizer o futebol mundial? Jamais um atleta foi tão referenciado no mundo quanto o Rei Pelé, mesmo depois de deixar os gramados há mais de trinta anos. O atleta do século tornou-se o atleta dos séculos pra não dizer isubstituível. Boa impulsão, veloz, destro e carismático. Autor de mais de mil gols, uma marca pioneira de quem veio para fazer do futebol uma arte sem cor, sem raça e sem fronteiras. Edson Arantes do Nascimento um brasileiro nato que deu origem a um Pelé, um criolo universal. O Rei eleito por um povo que só sabe o significado da palavra gol: o sentimento que faz alegria de corações e alivia a alma carregada de sonhadores. O Rei que empresta sua ilibada imagem para forma crianças e adolescentes, em homens na acepção e concepção da palavra. Jamais foi garoto propaganda de qualquer tipo de droga. Sou de uma geração que aos doze anos, na copa de 70 via e ouvia o locutor se referi a Pelé como ELE quando dava o toque genial na bola. O mais genial dos gols, na minha modéstia opinião, não foi em copa do mundo nem em decisão de título. Não lembro a data exata, mais sei que foi num domingo quando jogava no único clube de sua carreira no Brasil, contra a Portuguesa, quando um zagueiro santista deu um chutão, Pelé simplesmente subiu com o peito na bola, que fez uma circunferência  por cima do seu próprio corpo, e na virada em um chute fortíssimo da intermediaria, deixou defesa e goleiro adversário se transformarem em mero espectadores de um lance genial, entrar no ângulo e balançar a rede. Setenta anos de Pelé. Nada tenho a contar, só tenho a confirmar que vi um Rei que a bola o chamou de majestade.    

Artigos Relacionados

0 comentários:

Postar um comentário