quinta-feira, 28 de abril de 2011

TAXISTAS TRABALHAM MENOS PARA ESCAPAR ONDAS DE ASSALTOS EM SALVADOR



De acordo com as últimas estatísticas, em média 15 motoristas de taxi são assaltados por dia em Salvador. A polícia promete reforçar blitz.  imprimir Os taxistas se tornaram alvo de uma onda de assaltos. Eles trabalham assustados. Nos últimos meses passaram a ser vítimas preferidas dos assaltantes.  “Eu, quando saio de casa, oro para o pai celestial. A gente sabe que sai, mas não sabe se vai voltar", diz um taxista. e acordo com as últimas estatísticas, em média 15 motoristas de taxi são assaltados por dia em Salvador. Dez bairros da cidade, entre o centro, a orla e o subúrbio ferroviário, estão relacionados como as áreas de maior ocorrência de assaltos a taxis. Segundo o sindicato dos taxistas, a partir das 20h, é difícil saber quem é passageiro e quem é bandido.O taxista Antônio Lemos trabalha há 30 anos na praça. Já sofreu cinco assaltos. Perdeu dois carros para os bandidos. No último, por pouco não perdeu a vida.  “Eu senti o gosto da morte na boca. Ele botou uma arma na minha cabeça e anunciou o assalto", lembra Antônio.  Alguns taxistas passaram a trabalhar menos. Preferem perder dinheiro do que correr o risco.   “Antigamente a gente entrava pela noite e nada, nada acontecia. Hoje, não. Não trabalha à noite, de jeito nenhum", conta o taxista José de Lima Carvalho.  Para combater os assaltos, a polícia promete reforçar as blitzs nas ruas e ampliar as abordagens. Salvador tem 7,2 mil taxis. Pouco mais de 10%, 770, são monitorados por cooperativas. O serviço, que cobra mensalidade dos associados, permite acompanhar em tempo real a trajetória dos carros.
"Esse monitoramento não evita o assalto, mas o assaltante pensa duas vezes na hora de assaltar um carro monitorado porque sabe que vai ser logo localizado", explica o diretor da empresa, Gilberto Moura. (Nota: J.B.B., em 28/04/2011)
 

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