quinta-feira, 27 de outubro de 2011

UM OPERÁRIO SIMPLESMENTE OPERÁRIO


JAIME ARAGÃO, SIMPLESMENTE OPERÁRIO
Sempre me espelhei e me inspirei na postura de meu pai Jaime Aragão, um operário, simplesmente um operário. Era adepto do ex-presidente suicida Getúlio Vargas e fã do ex-presidente renunciado Jânio Quadro. Meu irmão Jãnio tem o nome em homenagem ao ex-presidente que tinha como símbolo a vassoura, para varrer a corrupção. Meu pai era fã incondicional de Jânio Quadro, que tinha uma coleção literária com sua biografia. Coleção esta que foi extraviada por um político, ainda vivo e evidência, desta gleba, chamado Governador Mangabeira. Ainda lembo-me do meu pai que acompanhavam as notícias políticas no rádio, no final da década de 1960. Ex-funcionário da Petrobrás, terminou perdendo o emprego em 1967, anos após a implantação do regime da ditadura que teve início em 1964. Faleceu ainda jovem ao 47 anos, em 1975,  acometido de um AVC, o derrame cerebral da época.
Deixou para seus dez filhos a postura de homem na acepção e concepção da palavra e a herança da honestidade e trabalho. Jaime Aragão, um homem político e poliitizado que não teve forças para romper o sistema e a ditadura imposto no país durante 21 anos.

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